Quais são as vantagens da substituição da mão de obra por máquinas e robôs?

A tecnologia no campo traz vantagens para os produtores e para os consumidores, mas afeta diretamente o mercado de trabalho na área. A observação é feita pelo superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Otávio Celidonio.

Segundo ele, as máquinas têm, inevitavelmente, tomado o lugar da mão de obra humana nas lavouras de Mato Grosso.

“No passado, era preciso um contingente muito maior de pessoas para executarem serviços que, atualmente, as máquinas ocupam, gerando um gasto muito menor de energia e dando espaço para profissionais qualificados dentro do processo como um todo”, ressalta.

Recursos foram rapidamente incorporados pelo agronegócio, segmento acostumado a gerenciar uma infinidade de variáveis, como condições climáticas, quantidade de água no solo, peso dos animais, volume de alimentação diária do rebanho, nível de insolação no terreno, entre outros muitos fatores.

A tarefa de entrecruzar todas essas informações manualmente explica, aliás, por que boa parte da produção agrícola se perdia ao longo do ano, bem como por que muitos animais confinados não produziam o que se imaginava.

Segundo Celidonio, há um lado positivo quando o assunto é a substituição da mão de obra humana por máquinas nas lavouras.

“Isso faz com que o número de pessoas empregadas nesse tipo de atividade tenha se diversificado. O lado interessante disso e desafiador é que a gente passa a demandar mão de obra cada vez mais qualificada", diz.

Os trabalhadores atuam na lavoura no maquinário fechado, com ar-condicionado, e nem precisam dirigir as máquinas. "Eles têm que ficar apenas monitorando as telas para observar se tem algum alerta para parada e fazer alguma correção”, destacou o superintendente.

Segundo ele, a partir do momento que se tem máquinas, softwares com maior capacidade, a demanda por pessoas vem caindo.

No setor do algodão, por exemplo, Celidonio destaca uma redução bem significativa no número de trabalhadores devido à invenção de uma nova máquina, que agora colhe e já entrega o algodão prensado.

“Obviamente que os softwares estão também trazendo uma economia de mão de obra. A diminuição de mão de obra em Mato Grosso ainda é pouco sentida porque existe um crescimento do agronegócio como um todo. A medida que você intensifica a pecuária, aumenta as áreas de lavoura, pode até estar sendo mais eficiente por área produzida, porém em um aspecto global essa área tem crescido”, diz ele.

A globalização é responsável por diversas modificações no mundo, influenciando na política, nas relações sociais, no desenvolvimento tecnológico, nas formas de trabalho, etc. Um desses fatores fortemente alterados pelo processo de globalização é a intensa robotização na produção industrial.

As indústrias estão, cada vez mais, introduzindo robôs no processo produtivo. Essas máquinas são programadas para executar movimentos rápidos, padronizados e eficazes, aumentando, assim, a produção final. Porém, as consequências são drásticas para os trabalhadores, pois esse fenômeno agrava o desemprego.

Conforme dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 85 mil robôs são introduzidos anualmente nas indústrias em todo o mundo. Estima-se que existam mais de 800 mil robôs exercendo o trabalho que poderia empregar aproximadamente dois milhões de pessoas. Esse processo é motivado por diversos fatores, sendo um deles a maximização da produção: a utilização de robôs pode quadruplicar a produção em determinados segmentos industriais.

Para os detentores dos meios de produção, a utilização de máquinas é mais vantajosa, visto que, além da produção ocorrer de forma mais rápida, a folha salarial é reduzida e, consequentemente, a lucratividade é maior. Os robôs, apesar de passarem por manutenções, são mais benéficos para as empresas, pois, diferentemente dos operários, não adoecem, não tiram férias, não engravidam, não necessitam de descanso, não recebem salário, não reclamam da função, entre outros fatores.

Essa introdução em massa de robôs é alicerçada por um discurso ideológico de que eles estão desempenhando apenas as funções alienantes e prejudiciais para a saúde do homem, e que para o seu desenvolvimento e construção ocorre a utilização de mão de obra humana, ou seja, há a criação de novos postos de trabalho. No entanto, essa é uma tentativa de distorcer a verdadeira consequência desse processo.

Essa substituição está aumentando o desemprego estrutural, que irá refletir no poder de consumo da população. Um posto de trabalho está ficando cada dia mais escasso nesse cenário de máquinas. Porém, fica uma pergunta: quem irá comprar essa grande quantidade de produtos fabricados com o auxílio de máquinas? Serão os robôs?

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postado em 10/01/2019 06:00



São Paulo ;
Em 1988, o americano Norman Feingold (1914-2005), um dos mais renomados consultores de carreira do último século, publicou um bombástico artigo no diário nova-iorquino Press and Sun Bulletin com suas previsões sobre quais seriam as profissões do futuro, dali duas ou três décadas ; períodos que coincidem com os tempos atuais.

Entre os prognósticos estavam funções curiosas, como astrônomo lunar, gerente de hotel flutuante no oceano, consultor de bem-estar, especialista em direito esportivo, chapeiro eletrônico (para produzir omeletes pela manhã e lanches à tarde com mais agilidade) e até treinador de robôs. ;Nenhum profissional formado para fazer trabalhos manuais e repetitivos estará com sua aposentadoria garantida no mercado de trabalho do futuro;, afirmou.

O tempo se encarregou de mostrar que o guru errou quase tudo. O que Feingold conseguiu enxergar, no entanto, foi o avanço acelerado da robotização em praticamente todas as profissões de massa existentes. A busca pela produtividade e a redução de custos têm estimulado, cada vez mais, a troca da mão de obra humana pela robotização física ou digital, com o uso principalmente de inteligência artificial.

Estudo internacional da consultoria McKinsey Global Institute constatou que está em curso uma gradual substituição dos funcionários comuns pelas máquinas baseadas na inteligência artificial, uma das razões do crescente desemprego em diversos países, inclusive no Brasil. O estudo conclui que há vantagens e desvantagens nesse processo, além de muita controvérsia.

Grande parte da polêmica está não apenas na substituição do homem pela máquina, mas na velocidade com que essa onda inunda as empresas e o mercado de trabalho. Atualmente, os robôs executam cerca de 50% dos trabalhos atribuídos aos homens. O estudo da McKinsey calcula que 800 milhões de humanos perderão o emprego para os robôs até 2030. Isso representa um quinto da classe trabalhadora do mundo inteiro. Em âmbito global, pelo menos um terço dos trabalhadores precisará se reinventar.

Além disso, pesquisadores da tradicional Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, concluíram que 47% deles talvez não resistam à interferência das máquinas nos próximos 20 anos. ;Somente um movimento mundial de defesa do emprego, com a elaboração de uma regulamentação rígida sobre o uso de tecnologia nas empresas, poderá evitar o desemprego em massa e o aprofundamento da pobreza nas economias em desenvolvimento;, afirma a indiana Antara Haldar, professora e mestre em direito na Universidade de Cambridge.

Os países emergentes não serão, no entanto, os únicos a sofrer com a utilização nociva das inovações tecnológicas. Relatório do Banco Mundial, divulgado em 2016, põe o Japão no bloco dos mercados mais afetados pela automação. Isso porque a parcela dos empregos tidos como muito substituíveis é muito elevada. A força do trabalho do país deve cair em 4 milhões de funcionários até 2030.

Na Etiópia, as perspectivas apontam para 85% de funcionários ameaçados. A saída para evitar o pior, de acordo com a McKinsey, seria uma intensa interferência governamental, como seguro-desemprego e outras medidas assistenciais, além de investimentos em recolocação profissional, treinamentos e aprendizado em novas habilidades.

Diante desse cenário desafiador para o mercado de trabalho, um movimento tem ajudado a levar a discussão para dentro das empresas e universidades. O projeto, batizado de People First (Pessoas Primeiro, em inglês), defende a valorização da mão de obra humana e afirma que as máquinas não resolvem problemas complicados que exigem soluções criativas.

Humanos, sim

Segundo o economista e pesquisador Mark Williams, um dos idealizadores do movimento, os robôs não efetuam análises profundas nem têm o indispensável conhecimento para cumprir determinadas tarefas. Essa tese é alimentada por grandes especialistas em tecnologia, como Mat Hunter, do Central Reasearch Laboratory, espaço de coworking voltado aos aceleradores para startups.

Ele comprova, de forma empírica, que, por enquanto, é impossível automatizar certas atividades, como a de cabeleireiro. Ele conta que já tentaram inventar máquinas cortadoras de cabelo sozinhas, mas que o trabalho requer treinamentos e muita destreza do ser humano.

O site ;Will Robots Take My Job?;, criado por Carl Benedikt Frey e Michael A. Osborne, ambos de Oxford, elaborou uma equação matemática a partir de testes destinados a detectar os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho. Uma das constatações é a de que seria impraticável cumprir a missão jurídica dos advogados, em fases mais avançadas de argumentação do processo judicial. A hipótese de substituição nesta área é de 3,5%, segundo o estudo.

Outro exemplo é a odontologia. Os riscos para os dentistas serem substituídos por máquinas é de 0,44%. Entre os engenheiros mecânicos, a chance de perder espaço para robôs é de apenas 1,1%. Quanto aos repórteres ou correspondentes internacionais, o perigo de ficarem desempregados em decorrência da produção eletrônica de textos e boletins noticiosos é de 11%, contra 5% dos editores.

Quais são as vantagens da substituição da mão de obra por máquinas e robôs essa substituição é vantajosa para quem?

quinta-feira, 20 de maio de 2021 Quais são as vantagens da substituição da mão de obra por máquinas e robôs? Essa substituição é vantajosa para quem? RESPOSTA: maior produção, produção 24 noras, não gasta com salário. Os maiores privilegiados são os donos que não precisam arcar com funcionários.

Quais são as vantagens e as desvantagens da substituição da mão de obra por máquinas e robôs?

Quais são as vantagens da substituição da mão de obra por máquina e robôs? ... VANTAGENS: As vantagens são que as maquinas não precisam descansar e muito menos receber salários, produzem mais e em menos tempo. DESVANTAGENS: Gera o desemprego,muitas pessoas estão sendo substituídas por maquinas.

Quais os pontos positivos ao substituir pessoas por máquinas?

Veja 3 motivos para você não acreditar no mito de que as máquinas vão substituir as pessoas!.
Outras profissões estão sendo criadas..
A tecnologia melhora o trabalho humano..
O caminho é a qualificação..

Quais são as principais vantagens e desvantagens em relação à substituição do homem pela máquina?

Vantagens com a substituição do homem pela máquina - A máquina não tem vida pessoal por isso não vai ser afectada por nada e a sua produção vai ser sempre a mesma e com a mesma qualidade; - Uma máquina não protesta com nada nem ninguém, apenas faz aquilo que a mandam e que as suas capacidades lhe permitem.

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