Após décadas de trabalhos pela conservação ambiental, por que a Amazônia ainda enfrenta ameaças?
Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já investidos em atividades de conservação na Amazônia deveriam ter posto um fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida silvestre. Mas não é assim tão fácil.
Existem uma mudança e uma evolução constantes nos fatores que levam milhares de pessoas para a floresta e nas pressões de mercado que criam uma demanda colossal por gado, soja e madeira.
As soluções para essas questões mutáveis também precisam ser constantemente adaptadas. Os problemas atuais não são os mesmos de uma ou duas décadas atrás. Então os desafios para a conservação também estão sempre se transformando.
O trabalho de conservação não tem fim
A insuficiência de recursos financeiros limita o alcance do trabalho conservacionista, mas não seria apenas a mera disponibilidade de dinheiro que faria
desaparecer os problemas da região.
O WWF-Brasil e seus parceiros trabalham juntos em ações de longo prazo e estão conscientes de que o sucesso advém do fortalecimento de parcerias continuadas e dos esforços permanentes para encontrar soluções que beneficiem tanto a biodiversidade quanto as pessoas.
Se não tivéssemos tentado
O que teria restado hoje da floresta amazônica, se não tivessem sido feitos reais esforços de conservação nos últimos 30 anos ou mais?
Organizações como o WWF-Brasil, que investiu significativos recursos financeiros e humanos na conservação da Amazônia, criaram marcos históricos na criação de unidades de conservação e contribuíram com a ampliação dos conhecimentos sobre a região, o que foi essencial para a definição do uso da terra e das políticas ambientais e para aumentar a conscientização pública sobre a importância da floresta.
O fato de você já saber que a Amazônia existe e das ameaças que ela sofre deve-se, em parte, aos esforços feitos para conservar essa área e para conscientizar a população.
O apoio à conservação da Amazônia, por parte dos governos e organizações não-governamentais, fez com que seja mais difícil transformar a floresta amazônica em fumaça hoje do que foi há 20 anos.
Avançamos muito. Talvez não tanto quanto esperávamos, mas certamente mais do que teríamos avançado se tivéssemos ficado de braços cruzados, apenas olhando o que estava acontecendo.
O estudo objetivou analisar os conflitos legais em áreas protegidas e impactos ambientais no município de Extremoz-RN, localizado na zona costeira do nordeste brasileiro. Os procedimentos metodológicos envolveram a pesquisa bibliográfica, coleta de dados secundários, pesquisa de campo e elaboração cartográfica. Como impactos ambientais decorrentes das diversas formas de ocupação do solo pode-se
citar o desmatamento e queima da vegetação ciliar, ocorrência de processos erosivos e assoreamento em corpos d’água e possível perda de biodiversidade pela extração de areia. Em relação aos conflitos ambientais legais, constatou-se que 11% das áreas protegidas estão ocupadas por atividades antrópicas.Autores
DOI:
//doi.org/10.21680/2447-3359.2018v4n1ID13249 Resumo
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Biografia do Autor
Jocilene Dantas Barros, Geógrafa autônoma
Mestre em Geografia pelo PPGE, UFRN, Natal-RN, Brasil
Thereza Rachel Rodrigues Monteiro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Doutoranda em Geografia pelo PPGE, UFRN, Natal-RN, Brasil
Cleanto Carlos Lima da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Mestre em Geografia pelo PPGE, UFRN, Natal-RN, Brasil
Isailma da Silva Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Mestranda em Geografia pelo PPGE, UFRN, Natal-RN, Brasil
Mariana Torres Correia de Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Doutoranda em Geografia pelo PPGE, UFRN, Natal-RN, Brasil
David Dickson
Mestre em Geografia pela Université Paris 8, França
Sergio Roberto Vidal do Nascimento, Professor do Governo do estado do RN e da Prefeitura do Natal
Mestre em Geociências pelo PPGeO, UFRN, Natal-RN, Brasil
Zuleide Maria Carvalho Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Professora Doutora do Departamento de Geografia, UFRN, Natal-RN, Brasil
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Como Citar
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