Na Região Norte, prevalecem três áreas de relevo:
Planície Amazônica
- Região de planaltos, entre 200 a 800 metros de altitude, em áreas de chapadas e serras, entre elas a serra dos Carajás, serra Pelada, serra de Tumucumaque, a serra do Acarai e a serra do Cachimbo no estado do Pará; a serra Dourada, a chapada das Mangabeiras, no Tocantins e a chapada dos Parecis em Rondônia.
Serra do Cachimbo – região de planaltos
- Regiões de maiores altitudes, acima de 800 metros, entre elas a serra do Parima e do Pacaraima, no estado de Roraima, na fronteira com a Venezuela e a serra do Imeri, no estado do Amazonas, onde se localiza o Pico da Neblina e o pico 31 de maio.
Serra do Imeri - Regiões de maiores altitudes
Como referenciar: "Relevo da Região Norte do Brasil" em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2022. Consultado em 16/12/2022 às 11:15. Disponível na Internet em //www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Brasil/regiaonorte_relevo.php
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O relevo de Rondônia é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos,[1] que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari). O ponto mais alto de Rondônia está localizado na Serra dos Pacaás Novos, com altitude de 1.126 m, o Pico do Tracuá.[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Relevo do Brasil
- Relevo da região Norte do Brasil
- Relevo da Região geoeconômica Amazônica
Referências
- ↑ Revista brasileira de geociências: órgão da Sociedade Brasileira de Geologia, Volume 37, Páginas 1-425. Ed. O Sociedade (2007)
- ↑ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE (2012). «Anuário Estatístico do Brasil - Volume 72 2012» (PDF). Consultado em 30 de julho de 2016
A região Norte do Brasil é a menos povoada, no entanto, é a mais rica em biodiversidade e paisagens naturais. Quanto às características da hidrografia e também do relevo, ambos estabelecem uma relação de interdependência efetiva, isto é, uma influencia no outro.
A região abriga a maior rede hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, nome dado em razão do seu rio principal, o Amazonas. O mesmo é o maior do mundo em extensão e volume, durante os 6571 km que ele percorre e drena as águas de aproximadamente 7 mil afluentes.
A maioria dos rios da região são extensos e volumosos, isso proveniente do relevo plano. Os rios de maior destaque são: Amazonas e Tocantins. A rede hidrográfica se caracteriza pelo potencial de navegação, tendo em vista que existem cerca de 25 mil km de percurso viáveis para o deslocamento de embarcações fluviais. Diversos rios que compõe a Bacia Amazônica percorrem áreas compostas por planaltos, fator que propicia a utilização dos mesmos para a exploração hidráulica, ou seja, produção de energia elétrica. Mas, em razão da distância entre esses rios e os principais centros industriais e urbanos do país, a exploração dos mesmos para essa finalidade se torna inviável.
Existem diferentes características de relevo (planícies, depressões e planaltos aplainados) na região Norte, entretanto, o que predomina é uma superfície bastante plana, ou seja, as planícies. Em toda extensão territorial são identificados 5 planaltos, 5 depressões e 4 planícies, além de três picos elevados, são eles: Monte Caburaí, com 1.456 metros de altitude; Monte Roraima, com 2.727 metros; e o ponto mais elevado do país, o Pico da Neblina, como 2.993 metros.
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Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
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FREITAS, Eduardo de. "A hidrografia e o relevo da região Norte"; Brasil Escola. Disponível em: //brasilescola.uol.com.br/brasil/a-hidrografia-relevo-regiao-norte.htm. Acesso em 16 de dezembro de 2022.