Quais fatores influenciam na redução da força e potência muscular durante o envelhecimento?

Influ�ncia do exerc�cio resistido na for�a muscular de idosos

La influencia del ejercicio resistido en la fuerza muscular de la persona mayor

 

*Acad�mico (a) do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF).

**Acad�mica do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF)

Bolsista Probic/Fapergs

***Fisioterapeuta. Mestrando em Ci�ncias da Reabilita��o - UFCSPA

****Docente do curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

Doutora em Gerontologia Biom�dica � PUCRS

(Brasil)

Su�len Tansini*

Julia Andr�ia Kummer*

Aline Mor�s Borges**

Marlon Francys Vidmar***

Vin�cius Dal Molin*

Lia Mara Wibelinger****

 

Resumo

          Introdu��o:

O processo de envelhecimento humano � um fen�meno amplamente estudado devido �s diversas altera��es funcionais que surgem com o aumento da idade, dentre elas est� o decr�scimo da for�a muscular, conhecida como sarcopenia. O presente estudo teve como objetivo analisar atrav�s de uma revis�o liter�ria a influ�ncia do exerc�cio resistido na for�a muscular de indiv�duos idosos. M�todos: Realizou-se um levantamento bibliogr�fico de car�ter explorat�rio em banco de dados como MEDLINE (via PubMed), Cochrane Central e SciELO, tendo como crit�rios de inclus�o: artigos publicados em idioma portugu�s e ingl�s, que relacionavam a influ�ncia do exerc�cio resistido na for�a muscular de idosos, n�o sendo limitada a data de publica��o. Os estudos variaram de 1988 a 2012. Para a busca dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: idoso, envelhecimento, exerc�cio, for�a muscular, sarcopenia, aged, aging, exercise, muscle strength. Resultados: Os exerc�cios resistidos proporcionam melhoras no ganho de massa muscular e funcionalidade. V�rios autores indicam o treino de for�a para minimizar os efeitos da sarcopenia e atrofia muscular. Conclus�o: O treinamento � fundamental para a preven��o da perda de for�a muscular acentuada, sendo uma estrat�gia importante e eficiente na melhora da qualidade de vida da popula��o idosa.

          Unitermos:

Idoso. Envelhecimento. Exerc�cio. For�a muscular.

Abstract

          Introduction:

The process of human aging is a phenomenon widely studied due to various functional changes that occur with increasing age, among them is the decrease in muscle strength, known as sarcopenia. The present study aimed to examine through a literature review the influence of resistance exercise on muscle strength in the elderly. Methods: We conducted a literature review and exploratory in databases such as MEDLINE (via PubMed), Cochrane Central and SciELO, with the inclusion criteria: published articles in English and Portuguese, which related the influence of resistance exercise in strength elderly muscular, not being limited to publication date. The studies ranged from 1988 to 2012. To search for articles were used the following keywords: aged, aging, exercise, muscular strength, sarcopenia, aged, aging, exercise, muscle strength. Results: Resistance exercises provide improvements in the gain of muscle mass and functionality. Several authors indicate strength training to minimize the effects of sarcopenia and muscle atrophy. Conclusion: Training is fundamental to the prevention of loss of muscle strength markedly, being an important strategy and efficient in improving the quality of life of the elderly population.

          Keywords:

Aged. Aging. Exercise. Muscle strength.
 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 19 - N� 192 - Mayo de 2014. //www.efdeportes.com/

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Introdu��o

    O envelhecimento � um fen�meno universal e de propor��es individuais. Cada ser humano envelhece de maneira diferente porque o envelhecimento n�o � somente biol�gico, mas tamb�m influenciado pelo modo de vida do individuo e pelo ambiente em que ele vive�.

    � entendido como um processo din�mico, progressivo e fisiol�gico, acompanhado por modifica��es morfol�gicas e funcionais, assim como modifica��es bioqu�micas e psicol�gicas2. Em rela��o ao sistema musculoesquel�tico, uma das principais altera��es � a perda gradativa da for�a muscular, conhecida como sarcopenia3. A for�a muscular pode ser definida como a capacidade do m�sculo de gerar trabalho4, sendo reconhecida como uma aptid�o f�sica necess�ria para a manuten��o da sa�de, da habilidade funcional e da qualidade de vida5.

    A for�a muscular m�xima � atingida entre as idades de 25 e 35 anos, ocorrendo posteriormente um decl�nio de 1 a 2% ao ano6. Aos 50 anos essa for�a ainda se apresenta relativamente bem, no entanto, h� uma perda de 15% por d�cada entre os 50 e 70 anos, ocorrendo nas mulheres quedas mais dram�ticas7,8. A redu��o da massa e for�a muscular decorrentes do envelhecimento ocorre mesmo no indiv�duo saud�vel9. Esta redu��o, mesmo que fisiol�gica afeta significativamente a qualidade de vida dos idosos, bem como a realiza��o de suas atividades cotidianas tornando-os, muitas vezes, dependentes do aux�lio de outras pessoas10,11,12.

    O exerc��cio resistido tem demonstrado altera��es efetivas na for�a, pot�ncia muscular e na manuten��o das habilidades funcionais13,14. No entanto, o uso desse tipo de exerc�cio para a popula��o idosa h� pouco tempo tem sido aceito como uma forma eficaz de reabilita��o, por pensar que o mesmo fosse muito agressivo ao organismo desses indiv�duos. Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar atrav�s de uma revis�o liter�ria a influ�ncia do exerc�cio resistido na for�a muscular de indiv�duos idosos.

Metodologia

    Realizou-se um levantamento bibliogr�fico de car�ter explorat�rio em banco de dados como MEDLINE (via PubMed), Cochrane Central, SciELO, tendo como crit�rios de inclus�o: artigos publicados em idioma portugu�s e ingl�s, que relacionavam a influ�ncia do exerc�cio resistido na for�a muscular de idosos, n�o sendo limitada a data de publica��o. Os estudos variaram de 1988 a 2012.

    Para a busca dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: idoso, envelhecimento, exerc�cio, for�a muscular, sarcopenia, aged, aging, exercise, muscle strength.

Resultados e discuss�o

    A literatura nos mostra que a capacidade de gerar for�a muscular diminui com o aumento da idade, especialmente ap�s os 60 anos15. Esse processo � atribu�do � atrofia do te�cido muscular (sarcopenia) e � perda de fibras musculares16,17. Segundo alguns autores, a diminui��o da for�a e da pot�n�cia muscular influencia diretamente na perda da autonomia para a execu��o das tarefas da vida di�ria dos idosos18,19. Entretanto, a um consenso entre a maioria dos especialistas20,21,22,23,24, da import�ncia dos exerc�cios resistidos para a preven��o e revers�o da atrofia muscular em idosos com sarcopenia.

    O exerc�cio resistido vem ganhando destaque na comunidade cient�fica, por sua seguran�a e efic�cia. Essa modalidade de exerc�cio contribui para o aumento da massa, melhora da for�a muscular e funcionalidade. Sendo atualmente recomendado por renomadas organiza��es como uma atividade de promo��o de sa�de25,26,27,28.

    Alguns estudos demonstraram que o exerc�cio resistido � capaz de aumentar o n�mero de sarc�meros nas fibras musculares em idosos29,30. Esse aumento influencia fortemente na rela��o torque-�ngulo, podendo ser capaz de aumentar a amplitude de movimento e velocidade de contra��o muscular dos idosos29. Evid�ncias mostram que o exerc�cio resistido desencadeia adapta��es nas estruturas fibrosas e na matriz extracelular tend�nea, aumentando significativamente a transmiss�o de for�a muscular aos ossos pelos tend�es, consequentemente ocorre um aumentando da velocidade de desenvolvimento de torque no m�sculo31.

    Outra altera��o que ocorre por meio do exerc�cio resistido � o aumento da s�ntese de prote�nas miofibrilares musculares em idosos32. De acordo com uma revis�o sistem�tica sobre interven��es para sarcopenia33, o exerc�cio resistido foi considerado o est�mulo mais poderoso para a hipertrofia muscular, quando comparado aos exerc�cios cont�nuos. Essas altera��es na fun��o e estrutura muscular aumentam a aceita��o de que esse tipo de exerc�cio � importante para a manuten��o da capacidade de trabalho e qualidade de vida dos idosos34,35,36,37,38.

    Sabe-se, por�m, que os efeitos dos exerc�cios resistidos para ganho de for�a muscular em idosos dependem de algumas vari�veis39,40, como a combina��o do n�mero de s�ries e repeti��es, sobrecarga, intervalo de repouso, sequ�ncia dos exerc�cios e velocidade de execu��o dos movimentos41,42. Um treinamento resistido com frequ�ncia de, pelo menos, duas vezes n�o consecutivos por semana prov� um m�todo seguro e efetivo na melhora da for�a e resist�ncia muscular. Recomenda-se a realiza��o de 8-10 exerc�cios, 2-3 s�ries por exerc�cio, com intervalo de repouso de 1-2 minutos43,44.

    Os exerc�cios devem ser din�micos e n�o est�ticos, utilizando tanto movimentos conc�ntricos quanto exc�ntricos. Os grupos musculares de membros inferiores � como os extensores de joelho e quadril, flexores de joelho, dorsiflexores e flexores plantares � devem ser priorizados, uma vez que s�o cr�ticos para mobilidade, equil�brio e preven��o de quedas44. Outros estudos tamb�m demonstram que n�veis menores de for�a muscular em membros inferiores est�o associados com maior presen�a de sinais de fragilidade45.

    Ganhos de 5-10% na �rea de se��o transversal muscular acompanhada por aumento de 20% a 100% na for�a muscular, dependendo do grupo de m�sculos, devem ser expectativas razo�veis de um regime apropriado de exerc�cios46. Os ganhos na for�a muscular podem ser observados nas primeiras semanas, sendo atingido um plat� por volta de 5-6 meses. Esses ganhos na for�a refletem adapta��es neurais e musculares, com hipertrofia de fibra muscular, tornando-se dominante com dura��o de treino prolongado44.

    Estudos adicionais sugerem que o efeito da idade na adapta��o da for�a pode ser influenciado pelo sexo, dura��o do treinamento e/ou por grupos musculares espec�ficos examinados47.

    Um estudo realizado por Silva et al.48 com 61 idosos, teve como objetivo avaliar o equil�brio, a coordena��o e a agilidade desses indiv�duos. Os participantes foram randomizados para um grupo de exerc�cios resistidos com carga progressiva (n=39) ou para um grupo controle submetidos a exerc�cios sem carga (n=22), e avaliados ap�s o t�rmino do treinamento. Comparando-se os dois grupos, verificou-se um melhor desempenho estatisticamente significante para o grupo experimental em rela��o ao controle para os testes Timed Up & Go. (p = 0,02), Tinetti Total (p = 0,046) e Tinetti marcha (p = 0,029). Dessa forma, o exerc�cio resistido mostrou-se favor�vel na melhora dos desempenhos funcionais e motores de idosos.

    Lustosa et al.49 realizaram um estudo com 32 idosas pr�-fr�geis, divididas aleatoriamente em grupo experimental, submetido a exerc�cio de resist�ncia por 10 semanas, tr�s vezes por semana e grupo controle, que recebeu orienta��o para permanecer com as mesmas atividades de vida normal, sem realizar nenhum treinamento. Verificou-se que ap�s o programa de treinamento as idosas do grupo experimental apresentaram melhora da pot�ncia muscular e do desempenho funcio�nal, o que n�o foi observado nas idosas do grupo controle.

    J� Rhodes et al.50 realizou um estudo com mulheres idosas e sedent�rias, onde foram submetidas a um programa de resist�ncia progressiva durante um ano sobre a for�a muscular din�mica e a densidade mineral �ssea. As mesmas realizaram exerc�cios de for�a tr�s vezes por semana, por 52 semanas consecutivas. O circuito era composto por exerc�cios para os grandes grupos musculares como quadr�ceps, gastrocn�mios e b�ceps, em tr�s s�ries de oito repeti��es com intensidade de 75% de 1RM. Ap�s a finaliza��o do estudo demonstrou-se um aumento significativo, em torno de 19% a 53% da for�a muscular nestas mulheres.

    A necessidade de se haver progress�o quanto � intensidade do treinamento de resist�ncia, no que se refere � sobrecarga � indiscut�vel. Em um estudo realizado por Marin et al.51, a realiza��o por dez semanas, de exerc�cios localizados com caneleiras de 1 kg de peso por mulheres participantes de um programa de gin�stica resultou em maior ganho de for�a muscular quando comparadas as mulheres que realizaram os mesmos exerc�cios, por�m sem sobrecarga.

    A maior aquisi��o do pico de massa muscular � fundamental para retardar a perda decorrente do pr�prio envelhecimento e promover menor impacto sobre a qualidade de vida dos idosos. Dessa forma, vale a pena ressaltar que a preven��o � a estrat�gia mais importante e eficiente para atingir esses objetivos52. Tendo como o exerc�cio de resist�ncia a uma interven��o efetiva para aumentar a massa e for�a muscular em idosos. Programas direcionados de exerc�cio resistidos podem diminuir os efeitos do en�velhecimento sobre a fun��o muscular, minimizando as limita��es funcionais e, consequentemente, melhorando a quali�dade de vida da popula��o idosa53.

    A sarcopenia � um processo relacionado com o envelhecimento humano, sendo ocasionado por diversos fatores, como uma diminui��o do n�mero de fibras musculares, decr�scimo do n�mero de unidades motoras, sedentarismo, entre outros elementos que se correlacionam com a redu��o da for�a muscular, afetando significativamente a qualidade de vida dos idosos. Dessa forma, o treinamento � fundamental para a preven��o da sarcopenia e manuten��o da for�a muscular atrav�s da realiza��o de exerc�cios resistidos.

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Quais os fatores que influenciam na perda da força muscular causada pelo envelhecimento?

Estudos têm demonstrado que, com o envelhecimento, os níveis de estresse oxidativo aumentam no músculo esquelético, tanto em repouso, quanto durante a atrofia por desuso, sugerindo que o estresse oxidativo tem papel na mediação induzida pelo desuso muscular e perda de fibras musculares associados à sarcopenia.

Quais são os fatores que afetam a geração de força muscular?

Os fatores neurais relacionados com a produção da força muscular são: o recrutamento de unidades motoras, a frequência de estimulação das unidades motoras, sincronização ou coordenação intramuscular, coordenação intermuscular, ativação dos músculos sinergistas e a co-contração dos músculos antagonistas.

Quais os efeitos do envelhecimento na força muscular?

A perda de massa muscular (sarcopenia) é um processo que se inicia por volta dos 30 anos e progride ao longo da vida. Nesse processo, a quantidade de tecido muscular e o número e tamanho das fibras musculares diminuem gradualmente. O resultado da sarcopenia é a perda gradual de massa e força muscular.

Quais alterações ocorrem na massa e força muscular com o envelhecimento?

A redução da massa e da força muscular decorrentes do envelhecimento (sarcopenia) são aspectos facilmente observados e tem sido amplamente associados ao declínio funcional do idoso, levando a um maior risco de quedas, fraturas, internação e morte.

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