Como várias perguntas a respeito de coito interrompido tem pipocado aqui no site, para facilitar para as amigas da Famivita, resolvi desmistificar o assunto! Mas afinal, o que é coito interrompido? O coito interrompido é o famoso “tirar fora” antes da ejaculação na relação sexual. O coito interrompido é usado por casais que não querem engravidar e que frequentemente não usam outros métodos anticoncepcionais simultaneamente a esse. Agora você me pergunta: coito interrompido pode engravidar? Eu digo o que os obstetras dizem: Sim!
Coito Interrompido Engravida
Há quem diga que, caso seja feito certinho e na hora certa, pode ter eficácia. Sim, pode haver, mas saiba que estará contando com a sorte quando o fizer. Normalmente, o pênis solta uma secreção lubrificante quando ereto, antes mesmo da relação sexual, e nessa lubrificação existem muitos espermatozoides livres e saltitantes prontos para adentrar a cavidade feminina e fazer a festa!
Já ouvi várias mulheres que disseram que seus parceiros seguram muito bem a ejaculação, mas o que eles podem não contar e também não sentir, é que sempre há um escape de sêmen antes da ejaculação propriamente dita. Então, se você está prestes a entrar no período fértil, ou mesmo durante ele, não use esse método como contraceptivo, ok? Resumindo, coito interrompido engravida sim, e se você não usa outro método contraceptivo e não quer ter um bebê, aconselho a usar outra forma que seja mais eficaz que essa.
Tabelinha Como Contraceptivo
Tabelinha, tabelinha… Essa só é eficaz para quem quer engravidar! Eu, particularmente não confio nesse método e posso dizer o porquê. Na contra mão do que dizem alguns especialistas, eu já presenciei vários casos em que a tabelinha falhou, ora porque o ciclo é irregular, ora porque a mulher fez o cálculo errado. Como método contraceptivo, o coito interrompido funciona, mas só se fizer certinho e, nos dias indicados, manter total abstinência. Para se ter mais certeza do seu período fértil e da sua ovulação no intuito de planejar melhor o coito interrompido, os testes de ovulação Famivita são uma opção.
Como Fazer o Método Tabelinha?
Um ciclo pode variar de 21 a 35 dias, e sabemos que a ovulação ocorre entre 11 a 16 dias antes da menstruação, o que é praticamente na metade do ciclo, certo? No entanto, há uma janela fértil que deve ser evitada quando NÃO se quer engravidar, e ocorre alguns dias antes da ovulação e dura até um dia depois dela, totalizando, em média, 6 dias. O espermatozoide pode sobreviver até 05 dias dentro do corpo da mulher, caso as condições forem favoráveis para tal, e, por isso, há grandes chances da concepção ocorrer se o casal tiver relações sexuais durante esse período da janela fértil.
Muco do Período Fértil
Sabe aquele muco que a gente vê quando está no período fértil? Ele tem nutrientes que alimentam e fortalecem o espermatozoide. Então, evite relações sexuais sem proteção, pois podem, sim, engravidar. Agora, se você tenta engravidar, faça o oposto e beba muita água para deixar esse muco mais abundante. Você também pode usar géis lubrificantes que auxiliem nessa fase por ter PH equilibrado e muco muito semelhante ao da cavidade vaginal da mulher. Podemos indicar o FamiGel para esta tarefa.
O coito interrompido fora do período fértil oferece menos chances de engravidar, já que as possibilidades de concepção nesta fase são bem baixas. Porém, lembre-se que a tabelinha e o coito interrompido são passíveis de falha. Por isso, converse com o seu ginecologista para adotar a melhor forma de prevenção e usem sempre camisinha!
Veja também: Método Billings, conhecendo seu corpo
Foto: m anima
Por Patricia Amorim Hoje mãe de 2 crianças e 1 adolescente, relato minhas experiências e historias de como engravidei e como é a minha rotina, os problemas que tive e outros que outras meninas possam vir a ter em uma gravidez ou mesmo se estão tentando engravidar, você pode encontrar aqui! Posts sobre assuntos diversos, todos relacionados com o universo que tanto amo, a maternidade. Quero dividir todas as dificuldades e também alegrias, lágrimas e sorrisos que ganhei e distribui durante essa jornada tão gratificante que é ser MÃE! para Famivita
Você provavelmente já ouviu alguém dizer que ter relações sexuais sem camisinha e “tirar antes” não teria problemas, mas será que isso é mesmo verdade? Esse método de retirar o pênis da vagina antes da ejaculação, também chamado de coito interrompido, até pode parecer eficaz, mas a verdade é que ele não diminui tanto assim as chances de gravidez.
Isso porque, além de nem sempre o homem conseguir se controlar e retirar o pênis a tempo, o líquido pré-ejaculatório, que é liberado pelo pênis antes da hora “H”, pode conter espermatozoides. Ou seja, há risco de engravidar mesmo que o parceiro goze fora, ainda que ele seja menor. Se o ciclo menstrual da mulher não for regular, o cálculo do período fértil fica impreciso, e a preocupação aparece no dia seguinte.
Ele tirou, mas estou insegura, o que fazer?
Isso acontece com bastante frequência, ainda mais depois de saber sobre os riscos do famoso líquido pré-ejaculatório. Se a mulher não estiver tomando anticoncepcional e não contar com nenhum outro tipo de proteção, como o DIU, o ideal seria que ela conversasse com um ginecologista para saber o que fazer após uma relação desprotegida.
Uma saída possível seria tomar a pílula do dia seguinte. Mas vale lembrar que essa medida, caso escolhida, deve ser providenciada rápido, pois sua eficácia diminui de maneira progressiva com o passar do tempo.
Assim, o ideal é que a pílula do dia seguinte seja tomada nas primeiras 12 ou 24 horas após a relação sexual – período que garante maior eficácia, na ordem de 95%. Mas também é possível utilizá-la em até 72 horas (ou 3 dias) após a relação suspeita. Se tomada depois desse prazo, no quarto ou no quinto dia após a relação, a eficácia diminui bastante, e a mulher deve ficar atenta para o risco de gravidez.
Conclusão? Mesmo quando tomada de forma correta, a pílula do dia seguinte apresenta uma margem de falha e não garante 100% de proteção. Além disso, esse é um método reservado apenas para emergências. Portanto, é aquela velha história: melhor prevenir do que remediar.
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