Se tem uma paixão em minhas viagens (ok, são várias), são os lugares que me remetem aos tempos de escola, como uma verdadeira aula de história. Roma, Egito, Istambul (antiga Constantinopla) e finalmente conheci Atenas, na Grécia. A cidade respira cultura: a
civilização grega antiga. A cada esquina um monumento, uma coluna grega, metrôs que dividem seus espaços com ruínas encontradas, durante sua escavação, e assim vai. Atenas é passagem obrigatória para quem vai visitar suas ilhas, pelo menos deveria ser.São mais de 7 mil anos de habitação, muitos monumentos com milhares de anos e, claro, a espetacular Acrópole, onde fica o Pantéon, uma das construções históricas mais famosas do mundo
São mais de 7 mil anos de história, na capital grega que é habitada desde o período Neolítico. Seu auge foi em 5 a.C., quando Péricles construiu templos que estão na Acrópole e Ágora Antiga, conjunto de prédios publicos. Andar pelo bairro histórico Plaka é uma delícia, cheio de lojinhas com produtos gregos para turistas, tavernas, bares, cafés e restaurantes.
Aqui, vale visitar a Torre dos Ventos, construída por um astrônomo em 100 a.C. para ser um cata-vento e relógio de água, a igreja Ágios Nikólaos Ravagás, do séc. 11, e a pequena igreja otomana do séc. 13, bem no centro, cheia de mosaicos.
Para visitar a “atracão principal”, a Acrópole, é recomendado chegar bem cedo. Após as 9h/10h horas da manhã, uma multidão de turistas tomam o monumento, quase fica impossível andar, fora o calor, que castiga. Protetor e chapéu são obrigatórios. Voltando à Acropole, Péricles quis eternizar as realizações políticas e culturais da Grécia. Assim, nos meados do século 5 a.C., construiu três templos e um monumental portão de entrada. Tanto o Teatro de Dionísio e o Teatro de Herodes Ático, foram construídos depois, século 4 a.C. e 2 d.C, respectivamente.
Aqui, o Pórtico das Caritides (deusas), possuem estatuas de mulheres no lugar de colunas. As originais, substituídas por cópias, podem ser vistas no Museu da Acrópole.
Também vale visitar o Templo de Atenas Nike (dedicado à Atena da Vitória), ambos os teatros (Dionísio e Herodes Ático) e, claro, o Pártenon, uma das construções históricas mais famosas do mundo. Todo em mármore, foi construído para a deusa Atena. Símbolo dos tempos de glória da Grécia antiga, hoje passa por restaurações.
Para complementar a visita, vale visitar o Museu da Acrópole, construído ao pé do monumento, o que permite uma visão constante. Sua construção, mistura colunas modernas, aço e muito vidro, com visão das ruínas nas quais foi construído em cima. Lá tem a escultura da Atena da Vitoria, considerada uma das mais perfeitas já feitas. No último andar, suas paredes de vidros permitem que veja partes da Acrópole, como o friso e esculturas, sendo possível a comparar com a original, apenas olhando para o lado.
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Um berço da civilização é um local onde a civilização teria surgido. O pensamento atual é que não houve um "berço" único, mas várias civilizações que se desenvolveram independentemente, sendo o Crescente Fértil (Egito Antigo, Mesopotâmia), a Índia Antiga e a China Antiga as mais antigas.[2][3][4] A extensão em que houve influência significativa entre as primeiras civilizações do Oriente Próximo e as do Leste Asiático é disputada. Estudiosos admitem que as civilizações da Mesoamérica, principalmente no México moderno, e do Norte Chico, na região costeira norte-central do Peru, surgiram independentemente das da Eurásia.[5]
Os historiadores definiram a civilização através de vários critérios, como o uso da escrita, cidades, classes sociais, agricultura, pecuária, edifícios públicos, metalurgia e arquitetura monumental.[6][7] O termo "berço da civilização" tem sido frequentemente aplicado a uma variedade de culturas e áreas, em particular o Calcolítico do Antigo Oriente Próximo (Período de al-Ubaid) e Crescente Fértil, a Índia Antiga e a China Antiga. Ele também foi aplicado à antiga Anatólia, ao Levante e ao planalto iraniano, e usado para se referir a antecessores da cultura - como a Grécia Antiga como predecessora da civilização ocidental,[8] bem como dentro da retórica nacional.[9]
Os primeiros sinais de um processo que leva à cultura sedentária podem ser vistos no Levante até 12 000 a.C., quando a cultura natufiana se tornou sedentária; evoluiu para uma sociedade agrícola em 10 000 a.C..[10] A importância da água para salvaguardar o fornecimento abundante e estável de alimentos, devido a condições favoráveis para caça, pesca e coleta de recursos, incluindo cereais, proporcionou uma economia inicial de amplo espectro que desencadeou a criação de aldeias permanentes.[11]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Revolução Neolítica
- Revolução urbana
- História da agricultura
Referências
- ↑ Sagona, Claudia. The Archaeology of Malta (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. p. 47. ISBN 9781107006690. Consultado em 25 de novembro de 2016
- ↑ Charles Keith Maisels (1993). The Near East: Archaeology in the "Cradle of Civilization. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-0-415-04742-5
- ↑ Singh, Upinder (2008). A History of Ancient and Early medieval India : from the Stone Age to the 12th century. New Delhi: Pearson Education. p. 137. ISBN 9788131711200
- ↑ Cradles of Civilization-China: Ancient Culture, Modern Land, Robert E. Murowchick, gen. ed. Norman: University of Oklahoma Press, 1994
- ↑ Mann, Charles C. (2006) [2005]. 1491: New Revelations of the Americas Before Columbus. [S.l.]: Vintage Books. pp. 199–212. ISBN 978-1-4000-3205-1
- ↑ Haviland, William; et al. (2013). Cultural Anthropology: The Human Challenge. [S.l.]: Cengage Learning. p. 250. ISBN 978-1285675305
- ↑ Understanding Early Civilizations: A Comparative Study, Trigger, Bruce G., Cambridge University Press, 2007
- ↑ Maura Ellyn; Maura McGinnis (2004). Greece: A Primary Source Cultural Guide. [S.l.]: The Rosen Publishing Group. p. 8. ISBN 978-0-8239-3999-2
- ↑ Lin (林), Shengyi (勝義); He (何), Xianrong (顯榮) (2001). 臺灣--人類文明原鄉 [Taiwan — The Cradle of Civilization]. Col: Taiwan gu wen ming yan jiu cong shu (臺灣古文明研究叢書) (em Chinese). Taipei: Taiwan fei die xue yan jiu hui (台灣飛碟學硏究會). ISBN 978-957-30188-0-3. OCLC 52945170
- ↑ Ofer Bar-Yosef. «The Natufian Culture in the Levant, Threshold to the Origins of Agriculture» (PDF). Columbia.edu. Consultado em 4 de janeiro de 2016
- ↑ La protohistoire de l'Europe, Jan Lichardus et al., Presses Universitaires de France, Paris. ISBN 84-335-9366-8, 1987, chapter II.2.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Samuel Noah Kramer (1959). Anchor Paperback. [S.l.]: Doubleday Anchor Books
- Samuel Noah Kramer (1969). Cradle of Civilization. [S.l.]: Little Brown & Co. ISBN 978-0-316-32617-9
- Georg Feuerstein (2001). In Search of the Cradle of Civilization. [S.l.]: Quest Books. ISBN 978-0-8356-0741-4
- Ethel Hofflund (2001). The Cradle of Civilization (Lifepac History & Geography Grade 6). [S.l.]: Alpha Omega Publications. ISBN 978-0-86717-552-3
- Portal da história