Imagina a seguinte situação: você está grávida. E de repente, começa a perceber sintomas como uma sensação de forte odor e ardência ao urinar. Ou até mesmo nota presença de sangue na urina. A partir disso, começa a sentir dores na região pélvica ou no reto.
Esses sintomas são bem comuns em um quadro de infecção urinária na gravidez. Por isso, demandam cuidados e muita atenção. Tanto da parte da paciente, quanto do médico.
Afinal, se não for tratada, a infecção urinária pode trazer um sério risco à saúde. Não somente da mulher grávida, como também do feto em desenvolvimento.
Mas após a realização de exames para análise do trato urinário e a confirmação do diagnóstico, surge a dúvida: como tratar da infecção urinária na gravidez?
É isso que vou te contar no texto de hoje. Acompanhe!
Infecção urinária na gravidez é comum?
A infecção urinária na gravidez é bem mais comum do que muitas mulheres imaginam. Inclusive, alguns estudos sugerem que aproximadamente 8% das mulheres grávidas sofrem com esse problema.
Mas o que causa a infecção urinária em gestantes?
Durante a gravidez, o útero se expande devido a presença do feto em crescimento. Com isso, há uma pressão na bexiga e nos ureteres (que são os tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga).
Além disso, a urina se torna menos ácida e com mais proteínas, açúcares e hormônios. Isso ocorre em decorrência da gravidez. Sendo que tais elementos elevam o risco de ocorrência da infecção.
Além disso, vale dizer que mesmo após o parto, uma mulher pode sentir sensibilidade e inchaço da bexiga. O que também facilita a incidência do problema.
Principais formas de tratamento
O mais usual é o tratamento com antibióticos receitados pelo médico. Por exemplo: amoxicilina, ampicilina, cefalosporinas, entre outros.
Além disso, são aconselháveis alguns métodos preventivos. Os quais mesmo na presença da infecção, podem acelerar na recuperação da paciente. Por exemplo:
- Beber bastante água. E com isso, ajudar a eliminar as bactérias do trato urinário;
- Urinar quando tiver vontade e evitar manter a bexiga cheia por longos períodos.
Sem o tratamento correto, posso ter maiores complicações?
A saber, sem o tratamento ideal, monitorado pelo médico, a infecção poderá levar a complicações sérias durante a gravidez. Tais como:
- Infecção renal;
- Nascimento prematuro.
Além disso, em situações onde a infecção urinária na gestante não tem o tratamento correto, o bebê pode nascer com um peso muito baixo.
Por isso, vale lembrar que no caso dessa infecção se espalhar para os rins, algumas complicações poderão surgir. Por exemplo:
- Anemia;
- Pressão alta;
- Pré-eclâmpsia;
- Colapso dos glóbulos vermelhos ou hemólise;
- Baixa contagem de plaquetas no sangue;
- Bactérias na corrente sanguínea ou bacteremia;
- Síndrome da insuficiência respiratória aguda.
Por isso, ao sentir qualquer tipo de sintoma relacionado à infecção do trato urinário, é essencial que a mulher consulte o médico. Dessa forma, é possível obter o tratamento adequado.
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A infecção urinária na gravidez é o problema urinário mais comum durante o período.
Isso ocorre porque o corpo da mulher passa por muitas mudanças que aumentam o risco de desenvolver a condição.
Segundo o Ministério da Saúde, a infecção urinária ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações mais graves, como sepse materna, que pode colocar a saúde da mãe e do bebê em risco.
Você suspeita de infecção urinária na gravidez? Tire suas dúvidas sobre o assunto no decorrer do blog!
A infecção urinária, ou infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada por uma grande quantidade de agentes infecciosos (bactérias ou fungos) na região.
Algumas adaptações fisiológicas do organismo materno, como alterações funcionais e anatômicas dos rins e das vias urinárias, por exemplo, podem favorecer a proliferação de bactérias, causando uma infecção.
Alterações metabólicas e endócrinas, além do próprio aumento do útero, também são fatores que podem contribuir para o surgimento do problema.
Além disso, as mulheres possuem a uretra menor e maior proximidade entre a vagina e o ânus, o que facilita a entrada de bactérias no trato urinário.
A infecção do trato urinário na gravidez pode se manifestar de três maneiras:
- Bacteriúria assintomática;
- Infecção do trato urinário baixo (cistite);
- Infecção do trato urinário superior (pielonefrite).
Além de prejudicar o bem-estar da gestante, o problema pode aumentar o risco de morbidade materna e fetal.
Sinais e sintomas de infecção urinária na gravidez
Algumas infecções urinárias não manifestam sintomas, por isso, os exames de rotina são importantes para detectar o problema de maneira precoce.
Os sinais e sintomas mais comuns da infecção urinária na gravidez são:
- Ardência ao urinar;
- Aumento da frequência urinária;
- Vontade de urinar, mas fazer pouco xixi;
- Sensação de bexiga sempre cheia;
- Desconforto na região supra-púbica;
- Urina escurecida;
- Urina com odor forte.
Se a mulher estiver com cistite, infecção que acomete a bexiga, também pode sentir uma sensação de pressão na região da pelve, desconforto na parte inferior do abdômen e observar sangue na urina.
Se a infecção acomete os rins, chamada de pielonefrite, a mulher pode apresentar sinais e sintomas mais específicos:
- Dor na lombar;
- Náusea;
- Vômito;
- Febre, tremores e calafrios.
Confira também: Dor na pelve: 5 possíveis causas e o que fazer
Infecção urinária na gravidez é perigosa?
Sem tratamento adequado, a infecção urinária na gravidez se associa a complicações graves, como:
- Rotura prematura das membranas ovulares;
- Trabalho de parto prematuro;
- Corioamnionite;
- Febre pós-parto;
- Sepse materna;
- Infecção neonatal.
A sepse, por exemplo, é um tipo de infecção que aumenta o risco de morbidade materna e fetal.
Se você suspeita de infecção urinária na gravidez, procure seu médico.
Evite se automedicar ou realizar tratamentos caseiros, isso pode complicar seu estado de saúde e dificultar o que poderia ser inicialmente um tratamento simples.
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Como diagnosticar?
O diagnóstico é feito através da urocultura, um exame de urina que confirma o crescimento de bactérias no trato urinário, mesmo que não haja sintomas.
O exame faz parte da rotina pré-natal, mas também é solicitado quando a mulher apresenta sintomas de ITU.
Outros exames como urina rotina, antibiograma e hemocultura também pode ser solicitados
Se o teste confirmar a infecção urinária, a mulher deve iniciar o tratamento imediatamente.
O tratamento pode variar conforme o tipo de infecção urinária e também qual tipo de bactéria está ocasionando o problema. Essa informação também é esclarecida pelos exames laboratoriais,
Além disso, seu médico pode solicitar exames de imagem para avaliar o trato urinário e verificar se há sinais de complicações. São eles:
- Ultrassonografia;
- Tomografia computadorizada com contraste das vias urinárias. Sempre consideramos o binômio risco X benefício ao utilizar radiações ionizantes para pacientes gestantes, com o máximo de proteção e segurança possíveis.
Em casos selecionados, a Ressonância Magnética (Uroressonância) também pode acrescentar informações valiosas na avaliação do trato urinário.
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