A palavra “pecado” é abominável para algumas pessoas. Alguns acham que pecado é só um erro de conduta. Pecado é a única razão pela qual Jesus Cristo veio até nós. Ele veio por causa dessa palavra chamada “pecado”. A Palavra de Deus revela que Jesus Cristo veio para nos outorgar o perdão de nossos pecados. Ao participarmos da Ceia temos a oportunidade de contemplarmos o corpo de Jesus Cristo que, na cruz, por causa dos nossos pecados, foi esmagado e seu sangue derramado. O sofrimento inimaginável de Jesus foi por nossa causa.
O ato de confessar a Deus não significa que Ele saberá dos nossos pecados apenas depois que os confessarmos, porque Deus sabe tudo. Confessar é falar a mesma coisa, e não fazer com que Deus conheça os nossos pecados. Confessar significa falarmos o que Deus fala. Confessar é nos colocarmos alinhados com a vontade plena e absoluta do Senhor.
Em 1 João, capítulo 1, verso 9, está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. O que são os pecados? Pecado é uma transgressão. Etimologicamente, a palavra pecado significa errar o alvo. Quando o flecheiro lançava a sua flecha e errava o alvo, ele pecava.
Deus nos deu um alvo para a nossa vida, e esse não é utópico. Quando Ele diz: “Sede santos porque eu sou santo”, quer dizer que podemos e temos que ser santos. Ser santo significa ser inteiro, completo. A palavra “santo” significa separado. Quando participamos da ceia, é como se declarássemos: “Eu sou santo, eu sou separado, eu tenho a vida de Deus em mim, a graça do Senhor é suficiente na minha vida. Eu tenho o Senhor”.
Pecado é quando quebramos toda a salvaguarda que Deus nos dá, transgredimos a lei e erramos o alvo; e, quando erramos o alvo, nós pecamos. Todo pecado não confessado permanece, o tempo não resolve. O tempo não purifica, o tempo não lava, o tempo não perdoa. É preciso arrependimento e confissão, um “banho” para que fiquemos limpos. Não precisamos viver com pecados não perdoados.
Como as nuvens estão constantemente se desfazendo, assim Deus faz com nossos pecados confessados. Em Isaías 44, verso 22, Deus fala assim: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi”.
Em Atos, capítulo 3, verso 19, lemos a mensagem que o Senhor tem para aqueles que escolhem o evangelho,
diz assim: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”.
Não existe um pecado maior do que o outro. Na lei do país existem crimes que são mais graves do que outros, mas, na lei de Deus, todos os pecados são da mesma gravidade. O flecheiro ao lançar sua flecha pode errar em dez metros ou apenas em um centímetro distante do alvo, não faz diferença, ele pecou. Assim como tanto faz você roubar R$ 1 ou roubar R$ 1.000, não há diferença.
Quando oramos e dizemos: “Senhor, eu me aproprio do teu perdão, pois a tua Palavra diz que se confessarmos os nossos pecados, o Senhor irá apagá-los. Senhor, eu tomo posse e abro o meu coração e confesso”, os nossos pecados são apagados, porque a promessa do Senhor é esta, é como se Ele cancelasse uma dívida nossa.
Quando confessamos os nossos pecados, recebemos o perdão. O perdão do Senhor nos é outorgado por meio da obra de Jesus. Todo o Velho Testamento é como se fosse uma figura da obra de Jesus na cruz. A palavra final de Jesus na cruz foi “Tetelestai”, que quer dizer “está pago, está perdoado”.
Deus os abençoe!