Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
- A) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.
B) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
C) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
D) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
E) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e � de prud�ncia nunca se fiar inteiramente em quem j� nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Medita��es Metaf�sicas. S�o Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impress�o deriva esta suposta ideia? E se for imposs�vel atribuir-lhe qualquer impress�o sensorial, isso servir� para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investiga��o sobre o entendimento. S�o Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A compara��o dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a)
defendem os sentidos como crit�rio origin�rio para considerar um conhecimento leg�timo.
b)entendem que � desnecess�rio suspeitar do significado de uma ideia na reflex�o filos�fica e cr�tica
c)s�o leg�timos representantes do criticismo quanto � g�nese do conhecimento.
d)concordam que conhecimento humano � imposs�vel em rela��o �s ideias e aos sentidos.
e)atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obten��o do conhecimento.
Texto I
O desenvolvimento n�o � um mecanismo cego que age por si. O padr�o de progresso dominante descreve a trajet�ria da sociedade contempor�nea em busca dos fins tidos como desej�veis, fins que os modelos de produ��o e de consumo expressam. � preciso, portanto, rediscutir os sentidos. Nos marcos do que se entende predominantemente por desenvolvimento, aceita-se rever as quantidades (menos energia, menos �gua, mais efici�ncia, mais tecnologia), mas pouco as qualidades: que desenvolvimento, para que e para quem?
(LEROY, Jean Pierre. Encruzilhadas do Desenvolvimento. O Impacto sobre o meio ambiente. Le Monde Diplomatique Brasil. jul. 2008, p.9.)
Tendo como refer�ncia a rela��o entre desenvolvimento e progresso presente no texto, � correto afirmar que, em Kant, tal rela��o, contida no conceito de Aufklärung (Esclarecimento), expressa:
a)
A tematiza��o do desenvolvimento sob a �gide da l�gica de produ��o capitalista.
b)A segmenta��o do desenvolvimento tecnocient�fico nas diversas especialidades.
c)A amplia��o do uso p�blico da raz�o para que se desenvolvam sujeitos aut�nomos.
d)O desenvolvimento que se alcan�a no �mbito t�cnico e material das sociedades.
e)O desenvolvimento dos pressupostos cient�ficos na resolu��o dos problemas da filosofia pr�tica.
Observe a representa��o do trecho de um circuito el�trico entre os pontos X e Y, contendo tr�s resistores cujas resist�ncias medem, em ohms, a, b e c.
Admita que a sequ�ncia (a, b, c) � uma progress�o geom�trica de raz�o
O valor, em ohms, de (a + b + c) � igual a:
a)
21,0
b)22,5
c)24,0
d)24,5
O mapa abaixo representa um bairro de determinada cidade, no qual as flechas indicam o sentido das m�os do tr�fego. Sabe-se que esse bairro foi planejado e que cada quadra representada na figura � um terreno quadrado, de lado igual a 200 metros.
Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o tempo, em minutos, que um �nibus, em velocidade constante e igual a 40 km/h, partindo do ponto
X, demoraria para chegar at� o ponto Y?
a) 25 min.
b) 15 min.
c) 2,5 min.
d) 1,5 min.
e) 0,15 min.
Com a escolha de Cuiab� como uma das subsedes para realiza��o da Copa do Mundo de 2014, uma das principais preocupa��es dos organizadores do Evento � com o tr�nsito e, consequentemente, com a mobilidade urbana. Em Cuiab�, o Governo do estado de Mato Grosso tinha o aval do Minist�rio das Cidades para construir dois corredores de Linhas de Ônibus R�pidas – BRT (Bus Rapid Transit, em ingl�s) – sistema composto por �nibus articulados (BRASIL, 2008). Entretanto, no dia 09 de agosto de 2011, comerciantes, moradores da avenida Tenente Coronel Duarte e estudantes de escolas estaduais tomaram a avenida localizada na regi�o central de Cuiab� numa manifesta��o em favor da implanta��o do sistema de transporte VLT – Ve�culo Leve sobre Trilhos (MTTV, 2011).
Sobre este sistema de transporte, VLT (Light Rail Transit, em ingl�s), � correto afirmar.
a)
� um sistema de transporte p�blico ferrovi�rio pesado, operando em trilhos com separa��o de n�vel, que s�o principalmente enterrados.
b)� um sistema baseado em trens el�tricos, seja com um �nico carro ou com uma composi��o curta de ve�culos, em faixas exclusivas, com direito de passagem no n�vel da superf�cie, com conex�es el�tricas sobre toda a extens�o das linhas.
c)� um sistema de linhas ferrovi�rias, operando em trilhos com separa��o de n�vel, que est�o localizados principalmente em estruturas a�reas.
d)� um sistema de transporte urbano ferrovi�rio pesado, operando em trilhos exclusivos, localizados principalmente a c�u aberto, mas com separa��o f�sica.
e)� um sistema sobre pneus ou trilhos, carregando passageiros em pequenos Ve�culos Guiados Automaticamente, operando em faixas exclusivas com direito de passagem, que tamb�m devem ter separa��o de n�vel.
Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis, poderão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências.
KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil. Setembro, n. 2, 2007 (adaptado).
No cen�rio de que trata o texto, a explora��o de jazidas de petr�leo, bem como de min�rios – diamante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco – torna-se atraente n�o s� em fun��o de seu formid�vel potencial, mas tamb�m por
a)
situar-se em uma zona geopol�tica mais est�vel que o Oriente M�dio.
b)possibilitar o povoamento de uma regi�o pouco habitada, al�m de promover seu desenvolvimento econ�mico.
c)garantir, aos pa�ses em desenvolvimento, acesso a mat�rias-primas e energia, necess�rias ao crescimento econ�mico.
d)contribuir para a redu��o da polui��o em �reas ambientalmente j� degradadas devido ao grande volume da produ��o industrial, como ocorreu na Europa.
e)promover a participa��o dos combust�veis f�sseis na matriz energ�tica mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes renov�veis, de maior custo.
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