Dono de sorveteria preso em sao lourenço

03 outubro 2002 - 10h33

Alexandre Lourenço, 21 anos, vulgo Chandely, residente na rua Ipiranga, vila Rosa, foi preso hoje por volta das 7h30, após assaltar a sorveteria Varanda, localizada na rua Rangel Torres, vila Eldorado, de propriedade de Hermes Vilanova, 32 anos. O ladrão azarado foi preso, porque logo após praticar o assalto em companhia de outro homem que conseguiu fugir, levando uma certa importância em dinheiro e alguns pacotes de biscoito, o delegado Carlos Eduardo Lima, do 2º Distrito Policial de Dourados, passavam em frente à sorveteria e foi avisado pelo proprietário que deu as características dos assaltantes. O delegado então saiu em perseguição e conseguiu prender Alexandre, que foi encaminhado para o 2º DP, onde foi autuado em flagrante.

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Quando Leonardo Sechaus tentou gritar: “Eles estão me prendendo porque estou trabalhando”, o policial tapou-lhe a boca e o conduziu-lhe até a viatura. Dali, o dono da Esquimó Sorvetes, localizada na cidade de São Lourenço, Rio Grande do Sul, sairia preso.

O motivo da prisão revoltou internautas em todo o país: ele estava trabalhando.

“Os policiais chegaram na loja e eu estava atendendo os clientes com meus funcionários. Eles já chegaram falando que o meu trabalho não era essencial. Eu falei que não podia fechar”.

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“Me trataram daquele jeito ali, com violência. Me jogaram no chão, depois no camburão, algemado. Colocaram o joelho nas minhas costas e eu cheguei a ficar um tempo sem respirar. Me trataram como se eu fosse um dono de boca de fumo. […] Veio Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Brigada Militar, uma operação gigantesca. Parecia que ali era uma boca de fumo”, contou o empresário em entrevista exclusiva à jornalista Fernanda Salles, do jornal Gazeta Brasil.

O vídeo da prisão de Leonardo viralizou nas redes sociais na última segunda-feira (1º) e gerou protestos e discussões sobre o papel de perfeitos e governadores diante da pandemia da COVID-19.

Como se não bastasse ter sido preso e agredido como bandido, a situação do empreendedor piorou nesta quarta-feira (3). Sechaus recebeu um “Auto de Infração Sanitária” e pode ter o estabelecimento lacrado em quinze dias. Ele conta que não tem meios de se sustentar se não puder abrir as portas de seu comércio.

“Acabo de ser autuado. Recebi em minha porta a Brigada Militar e a Vigilância Sanitária. Podem lacrar o meu estabelecimento em quinze dias, eu estou apavorado. Eu não tenho outros meios, a conta não fecha. Como a gente vai se sustentar sem trabalhar? As autoridades acham que é só fechar as portas e ficar rezando”, desabafou.

Tratado pelo Estado como um criminoso, o gaúcho conta sobre os valores que a sua mãe lhe ensinou.

“Eu me senti um lixo, Fernanda. A gente se sente um lixo porque a gente faz tudo certo na vida, a minha mãe me criou separada, desde os doze anos eu não tenho pai, ele nos abandonou e nunca mais tivemos contato. A gente veio de família pobre, muitas vezes não tinha o que comer em casa, mas minha mãe sempre nos passou essa questão do caráter. Sempre nos ensinou que deveríamos ser pessoas de bem para conquistar as coisas na vida”.

Leonardo Sechaus foi detido por trabalhar na mesma semana em que o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar um homem que foi preso com 188 kg de cocaína. Em sua decisão, Mendes considerou que o traficante é réu primário e tem bons antecedentes.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, ainda não se manifestou sobre os casos de trabalhadores presos durante a pandemia.

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