Ocorre quando o organismo não realiza a troca de oxigênio por dióxido de carbono adequada-mente, isto faz com que o nível de dióxido de carbono (CO2) se eleve e o de oxigênio (O2) diminua, causando hipóxia.
Tipos:
– Aguda: é a falência respiratória que surge nos pacientes cujos pulmões eram estrutural e funcionalmente normais, ocorre rapidamente.
– Crônica: é a falência respiratória que surge nos pacientes com doença pulmonar crônica, surge em período de meses ou anos.
Causas: ventilação inadequada, obstrução de vias aéreas superiores, uso de drogas, anestésicos, doenças pulmonares pré-existentes, complicações pós-operatórias, politraumatismos, etc.
Diagnóstico: Exame laboratorial (gasometria) ou pelos sinais clínicos
Sinais Clínicos:
– ↑ FC (Freqüência Cardíaca)
– ↑ FR (Freqüência respiratória)
– Hipóxia (dispnéia, taquipnéia, hipotensão, taquicardia, bradicardia, arritmias, cianose) – Desorientação, queda do nível de consciência, agitação psicomotora)
– Uso de músculos acessórios da respiração
– Sudorese
Tratamento:
– Cânula orofaríngea (Guedel): dispositivo de borracha para ser introduzido na boca evitando o deslocamen-to da língua. Varia de tamanho de acordo com o paciente
– Cânula naso-faríngea: dispositivo de borracha para ser introduzido pelo nariz. O tamanho varia de acordo com o paciente.
– Monitorização: oxímetro de pulso e monitor cardíaco.
– Oxigenoterapia: administração de oxigênio quando o paciente está com hipóxia.
Métodos de administração de oxigênio:
1- Catéter nasal simples ou tipo óculos: introdução de um catéter na narina ligado a um sistema de oxi-gênio umidificado – fluxo de 3 a 6 litros/min.
2- Máscaras faciais: (Venturi) máscaras que cobrem a boca e o nariz, de plástico, com orifício lateral, transparente e fornecem concentração de oxigênio de acordo com as válvulas que as acompanha li-gado a um sistema de umidificação.
3- Bolsa auto-inflável: (ambú) máscara que é comprimida na face do paciente, podendo ser conectado ao oxigênio umidificado.
4- Tenda facial de oxigênio: uso limitado pela dificuldade de manuseio, sendo mais utilizado para cri-anças; fornecem baixa concentração de oxigênio.
Em Geral, a insuficiência respiratória resulta de uma falha de troca gasosa pelo sistema respiratório, o que significa que o oxigênio ou o dióxido de carbono arterial, ou ambos, não podem ser mantidos em seus níveis normais. Um decréscimo de oxigênio transportado no sangue é conhecido como hipoxemia e um aumento nos níveis de dióxido de carbono é chamado de hipercapnia.
A insuficiência respiratória pode ser classificada como Crônica ou Aguda. A Crônica é a falência respiratória que surge nos pacientes com doença pulmonar crônica, surge em período de meses ou anos.
E a Aguda é quando há a falência respiratória que surge nos pacientes cujos pulmões eram estrutural e funcionalmente normais, na qual ocorre rapidamente.
QUAIS SÃOS AS CAUSAS?
A insuficiência respiratória é causada por doenças ou condições que dificultam a respiração. Esses distúrbios podem afetar diretamente os pulmões ou os músculos, nervos, ossos ou tecidos envolvidos na respiração. Nessas condições, os pulmões não podem mover-se facilmente e/ou os tecidos orgânicos pertinentes não estão aptos para angariar a dose normal de oxigênio e remover o dióxido de carbono do sangue. Isto pode ocorrer por danos aos tecidos e costelas em torno dos pulmões, problemas com a coluna, drogas ou overdose de álcool, doenças e condições agudas ou crônicas do pulmão.
Assim, normalmente a insuficiência respiratória é causada por um desequilíbrio entre a ventilação e a perfusão. Ou seja, o volume de ar que entra e sai dos pulmões não é combinado com o fluxo de sangue para os pulmões.
A FISIOPATOLOGIA
A deficiência de oxigênio pode acontecer porque:
– O oxigênio ambiente esteja baixo como, por exemplo, em grandes altitudes.
– Porque haja um desequilíbrio ventilação-perfusão, em que partes do pulmão recebem o oxigênio normal, mas não a quantidade de sangue suficiente para absorvê-lo como, por exemplo, na embolia pulmonar.
– Porque haja hipoventilação alveolar como, por exemplo, na doença neuromuscular aguda.
– Se houver problema de difusão, em que o oxigênio não pode entrar nos capilares devido à doença do parênquima, por exemplo, na pneumonia.
– Por haver um shunt arteriovenoso, em que o sangue oxigenado se mistura com sangue não-oxigenado.
– O aumento da resistência das vias respiratórias como na doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, asfixia, etc.
– Menor esforço respiratório, por efeito de drogas, lesão do tronco cerebral, obesidade extrema.
– Diminuição na área do pulmão disponível para a troca de gases, tal como na bronquite crônica.
– Problemas neuromusculares como, por exemplo, síndrome de Guillain-Barré e doença do neurônio motor.
– Deformações da coluna como cifoescoliose, espondilite anquilosante ou tórax instável.
SINAIS E SINTOMAS
Os principais sinais e sintomas da insuficiência respiratória dependem da causa subjacente e dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Um baixo nível de oxigênio no sangue pode dispnéia. Se o nível de oxigênio é muito baixo, também pode causar cianose na pele, lábios e unhas. Um nível elevado de dióxido de carbono pode causar tauipinéia e confusão mental. Algumas pessoas com esse problema podem tornar-se sonolentas ou mesmo perder a consciência. Também podem desenvolver arritmias ou batimentos cardíacos irregulares.
TRATAMENTO
É necessário o tratamento da causa subjacente. Sintomaticamente, pode precisar ser feita entubação endotraqueal e ventilação mecânica. Se a falha respiratória resultar de uma overdose de drogas sedativas, tais como opioides ou benzodiazepínicos, o antídoto apropriado deve ser usado. A pressão positiva contínua nas vias aéreas deve ser utilizada mesmo antes de transportar o paciente para um hospital.